Se é verdade que uma inocente mentira
pode romper o mais lindo amor,
Que meu peito escorra dos olhos
em francas lágrimas de arrependimento.
Nem me importa mais sua crença, se do que sinto bem sei.
E vou-me construindo em vidas,
repetidas vidas,
Entre as navalhas dos ensinos a lapidarem meu ser amorfo.
Nos semblantes difusos,
Beiras e bordas desalinham o corpo da alma,
Como se renegassem o que somos: uma construção.