Não é mais o tempo o que mais temo
Mas a distância que dele me faz prisioneiro
Preso num esperar sem fim
Sem passar, um nunca chegar
Como uma rosa ao seu espinho
Intrínseco na concepção
Devo à distância o tempo
A furtar alentos, as matizes que tenho
Sou nuvem que espera ser chuva
Um sol para nada irradiar
Vento que sopra sem balançar
Areia inútil de praia deserta.
Hoje, no nublado do dia é que me vejo
Tal mancha borrada em um espelho torto
Sem mais coração para chorar
Tudo se resume num lento esperar.
Olá, Valcir.
ResponderExcluirMuito alegre pela sua volta, amigo, ainda mais em grande estilo. Refletir sobre o tempo é sempre refletir sobre si. Belo poema!
Abraços.
Grande Marcos, amigo das boas letras!
ResponderExcluirAgradeço muito o belo comentário. Grande abraço!!!
Boa, poeta! Parabéns!
ResponderExcluirObrigado, Cris, pela visita!
ResponderExcluirFica em paz!
Exercitando a espera, vivemos o dia e encurtamos assim, as distâncias.
ResponderExcluirGostei, poeta!
Um abraço!
Linda e gentil essa Rita Schultz.
ResponderExcluirComo agradecer a visita e o comentário dessa poeta que tanto admiro!!!
Sou nuvem a esperar pela chuva e pela espera do tempo que conta dentro de mim...
ResponderExcluirLindo!!
Abraços
Suzana... que gentil!!! Agradeço muito! Beijão!
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