Fujo da tristeza por atalhos que ela desconhece,
E planto novas raízes onde doces aromas suaves a assustarão.
Uso as mesmas sandálias surradas dessa vida - únicas comigo,
Sequer disfarço novos rastros, nem temo mais uma solidão.
Desisti de percorrer as mesmas veredas
A me levarem de volta aos mesmos caminhos.
Conhecidos caminhos que me retiveram nas veredas,
Desesperança em velhos confusos carinhos.
Sigo, e à frente apenas folhas, flores, rumos a perder de vista,
É meu ofício agora seguir, afora sonhar meu sonho.
À sombra de palmeiras gigantes, disfarces do céu que já não via,
Flutuo alheio em vento lento, leve, alento, risonho.
Sem mais palavras... apenas profundo e belo! E que se faça doce todo o caminho por fazer.
ResponderExcluirSigo, apenas sigo, sem rodeios, o caminho das flores e das folhas perdidas no chão...
ResponderExcluirBeijos querido!
São nossos caminhos que devem ser percorridos, (per)seguidos!
ResponderExcluirGentis demais essas queridas amigas Mena e Suzana!
Agradeço muito a visita e os lindos comentários!
Beijos!
É passando pela tristeza que avistamos o oásis da poesia.
ResponderExcluirBeijos
http://penseecorra.blogspot.com.br/
Rachel... que lindo!
ResponderExcluirMuito grato pela gentil visita!
'Fujo da tristeza por atalhos que ela desconhece.'
ResponderExcluirÉ necessário. É o meio que temos...
Obrigado pela dedicatória que me trouxe até aqui.
São escritos que chegaram num momento oportuno.
Parabéns pela desenvoltura com as palavras.
Abraço!